segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fotos- Período Modernidade - Parte 2

Arte Moderna
Impressionismo

Impressão, O Sol se Levantando. Monet.
 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYulMyw2m21Qv31VCqH2Km0Aj6ndIAfs1is_HP88toXimlYyd6gKP8_yvxXbntLSOqHeor24dBS2c8FvUPJ3F87t0JLEUjZrHt5CFTxzVmDI40oreVceIZFQmY5p8tVlHl2pq-0T8GiGM/s1600/monet.jpg

O Limão. Manet, 1880.

As Banhistas. Renoir.

As Lavadeiras. Camille Pissaro.
 

Pós-Impressionismo

Um Domingo de Verão na Grande Jatte. Seurat, 1884-1886.
http://agenciadezessete.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Georges_Seurat_-_Un_dimanche_apr%C3%A8s-midi_%C3%A0_l%C3%8Ele_de_la_Grande_Jatte.jpg

Os Comedores de Batata. Van Gogh, 1885.


Expressionismo

 O Grito. Munch, 1893.
 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt2XL57oIIxDswX-IBr3VJ5eN0fd2k7Jjnhx5tzRzL-3yzldMoB8-yilFGCbNHqGSC2Uy6Ftk5nPWLrQBCGaTUH1SotvkUjOQxBRBt4Xchd99r8_SiZ0HAXuUoSNLiMx6FEFQsVlCYBCA/s1600/o-grito.jpg

A Entrada de Cristo em Bruxelas. Ensor, 1889.


Fauvismo

Harmonia em Vermelho. Matisse, 1908.


Paysage Aux Environs De Chatou. Derain. 1904-1905.


Cubismo

Guernica, Picasso.


Paciência. Braque, 1942.

Egipician Motif. Archipenko.



Futurismo

Formas Únicas na Continuidade do Espaço. Boccioni, 1913.
 http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/exposicao_mac_40anos/imagem/boccioni.jpg


Os Funerais do Anarquista Galli. Carrà, 1911.
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/futurismo/imagens/futurismo-31.jpg

O Dinamismo de um Cão na Coleira. Balla, 1912.



Abstracionismo

Primeira Aquarela Abstrata. Kandinsky, 1910.

 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/abstracionismo/imagens/abstracionismo-1.jpg


Amarelo-vermelho-azul. Kandinsky.

franz-marc-pigs-small.jpg (640×607)Pequenos Porcos. Franz Marc.



Surrealismo

ReproduçãoA Persistência da Memória. Salvador Dali, 1931.

ReproduçãoInvenção Coletiva. René Magritte, 1934.



Dadaísmo

014.png (215×320)Roda de Bicicleta. Duchamp, 1913.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Kw5cmeg5M_2qbxHzjDOtLsdEkZsk1v0-jgzt8f4wr0-Ijqo9NepJmol1rDOvSFQaWZOcV5Cdbm4AqJ_7yMKF9BI3z26DVAmBrcEZjEh4hEcW_eCwtA4tMnAN9re-OE_OeFBoCNwLTYgC/s320/014.png



Todas as imagens acima foram acessadas no dia 24/9/2012, às 14:17~15:10.
 

Fotos- Período Modernidade

Neoclassicismo

Retrato de Mademoiselle Duplant
François André Vincent
Paris, 1793.

Centro de mesa
Pierre-Philippe Thomire 
França, início do séc. XIX
Bronze.

Saleiros
Martin Guillaume Biennais
Paris, início do séc. XIX
Prata.

Panejamento 
Atrib. Jean-François Bony. 
França, final do séc. XVIII.

http://www.museu.gulbenkian.pt/exposicoes/canova/5.asp , acessado dia 21/9/2012, às 14:14.


Romantismo

A Liberdade guiando o povo de DelacroixA Liberdade Guiando o Povo, 1830. Delacroix.

Folha ImagemSaturno Devorando Seus Filhos, 1815. Goya.
 

O Massacre de Quios, 1824. Delacroix.


Realismo

Lição de Tricô, 1860. Millet.

Bom Dia, Senhor Coubert, 1854. Coubert.
 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoiJLjrQy7z3cS96cpFZnce9sofmbPqspqXI1MNbcIRvwGKaH1Nam5kgE2MjtL4xKmPw4eLmB-wHO4P91A2oqGv4SknQFm_uZqOug_4u50EGqwF6lYUEYgCRnu7WdGkSpXJ92Yg54XwNY/s400/bonjour%5B1%5D.jpg

Torre Eiffel, Gustave Eiffel, 1889.


Art Nouveau

Balaústre, Casa Solvay. Victor Horta, 1894-1899. 
 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBu1J4L2mayYSau_F3Gp_NmXUMC3vjUfaVyFooMp241bx1vvt-eBC8xE4au44Q6Db6OtJfP_BQU0Fjt0I82tP5Lmh2zPBWC7K4tmpF0fjoOhi6tbZZ_mQ10DL3bEP99VnrXaCqkIMNtIhq/s1600/Imagem11.jpg

Vasos. Emile Gallé.

Fachada, Ateliê Elvira. August Endell, 1898.

As Três Noivas. Jan Toorop, 1895.


 

 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Período da Modernidade(Arte Moderna-Parte 9)

Dadaísmo


 (O texto a seguir fora extraído da sua forma original e conservam-se os seus verbetes).
". Definição
Ao contrário de outras correntes artísticas, o dadaísmo apresenta-se como um movimento de crítica cultural mais ampla, que interpela não somente as artes, mas modelos culturais passados e presentes. Trata-se de um movimento radical de contestação de valores que utiliza variados canais de expressão: revista, manifesto, exposição e outros. As manifestações dos grupos dada são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo, procedimentos típicos das vanguardas de modo geral. A criação do Cabaré Voltaire, 1916, em Zurique, inaugura oficialmente o dadaísmo. Fundado pelos escritores alemães H. Ball e R. Ruelsenbeck, e pelo pintor e escultor alsaciano Hans Arp, o clube literário - ao mesmo tempo galeria de exposições e sala de teatro - promove encontros dedicados a música, dança, poesia, artes russa e francesa. O termo dada é encontrado por acaso numa consulta a um dicionário francês. "Cavalo de brinquedo", sentido original da palavra, não guarda relação direta, nem necessária, com bandeiras ou programas, daí o seu valor: sinaliza uma escolha aleatória (princípio central da criação para os dadaístas), contrariando qualquer sentido de eleição racional. "O termo nada significa", afirma o poeta romeno Tristan Tzara, integrante do núcleo primeiro.
A geografia do movimento aponta para a formação de diferentes grupos, em diversas cidades, unidos pelo espírito de questionamento crítico e pelo sentido anárquico das intervenções públicas. O clima mais amplo que abriga as várias manifestações dada pode ser encontrado na e ceticismo instaurados pela Primeira Guerra Mundial, 1914-1918, que alimenta reações extremadas por parte dos artistas e intelectuais em relação à sociedade e ao suposto progresso social. Na Alemanha, nas cidades de Berlim e Colônia, destacam-se os nomes de R. Ruelsenbeck, R.Haussmann, Johannes Baader, John Heartfield, G.Groz e Kurt Schwitters. Em Colônia, Max Ernst - posteriormente um dos grandes nomes do surrealismo - aparece como um dos principais representantes do dadaísmo. A obra e a atuação de Francis Picabia estabelecem um elo entre Europa e Estados Unidos. Catalisador, com Albert Gleizes e A. Cravan, das expressões dada em Barcelona, onde edita a revista 391, Picabia se associa também ao grupo de Tzara e Arp, em Zurique. Em Nova York, por sua vez, é protagonista do movimento com Marcel Duchamp e Man Ray.
Se o dadaísmo não professa um estilo específico nem defende novos modelos, aliás coloca-se expressamente contra projetos predefinidos e recusa todas as experiências formais anteriores, é possível localizar formas exemplares da expressão dada. Nas artes visuais, os ready-made de Duchamp constituem manifestação cabal de um espírito que caracteriza o dadaísmo. Ao transformar qualquer objeto escolhido ao acaso em obra de arte, Duchamp realiza uma crítica radical ao sistema da arte. Assim, objetos utilitários sem nenhum valor estético em si são retirados de seu contexto original e elevados à condição de obra de arte ao ganhar uma assinatura e um espaço de exposição, museu ou galeria. Por exemplo, a roda de bicicleta que encaixada num banco vira Roda de Bicicleta, 1913, ou um mictório, que invertido se apresenta como Fonte, 1917, ou ainda os bigodes colocados sobre a Mona Lisa, 1503/1506 de Leonardo da Vinci, que fazem dela um ready-made retificado, o L.H.O.O.Q., 1919. Os princípios de subversão mobilizados pelos ready-made podem ser também observados nas máquinas antifuncionais de Picabia e nas imagens fotográficas de Man Ray.
Ainda que 1922 apareça como o ano do fim do dadaísmo, fortes ressonâncias do movimento podem ser notadas em perspectivas artísticas posteriores. Na França, muitos de seus protagonistas integram o surrealismo subsequente. Nos Estados Unidos, na década de 1950, artistas como Robert Rauschenberg, Jasper Johns e Louise Nevelson retomam certas orientações do movimento no chamado neodada."

Fonte:



(Imagens no próximo post!).

Período da Modernidade(Arte Moderna- Parte 8)

Surrealismo

 Surgira em Paris, na década de 1920, na mesma época que o Cubismo.
 O termo surgiu do escritor André Breton(1896-1966), quando ele usou o termo "manifesto surrealista".
 A arte não deveria se prender a lógica e razão, e , sim, encontrar inspiração nos sonhos, devaneios e na imaginação, além de basearem-se no estudos de Sigmund Freud (1856-1939).
 Os principais artistas do movimento são: Salvador Dali(1904-1989) e René Magritte (1898-1967).
 Fora uma forma de protesto contra as guerras, quando utilizavam-se da ciência para destruir os ambientes e seres.

Fonte:

*Valéria Peixoto de Alencar

(Imagens no final do período).

Período da Modernidade(Arte Moderna-Parte 7)

Abstracionismo

 (Da mesma forma dos dois anteriores, recorro ao texto original por ser muito explicativo. Não pensem que é preguiça! Apenas não consegui resumí-lo de maneira satisfatória!)
"Definição
Em sentido amplo, abstracionismo refere-se às formas de arte não regidas pela figuração e  pela imitação do mundo. Em acepção específica, o termo liga-se às vanguardas européias das décadas de 1910 e 1920, que recusam a representação ilusionista da natureza. A decomposição da figura, a simplificação da forma, os novos usos da cor, o descarte da perspectiva e das técnicas de modelagem e a rejeição dos jogos convencionais de sombra e luz, aparecem como traços recorrentes das diferentes orientações abrigadas sob esse rótulo. Inúmeros movimentos e artistas aderem à abstração, que se torna, a partir da década de 1930, um dos eixos centrais da produção artística no século XX.
É possível notar duas vertentes a organizar a ampla gama de direções assumidas pela arte abstrata. A primeira, inclinada ao percurso da emoção, ao ritmo da cor e à expressão de impulsos individuais, encontra suas matrizes no expressionismo e no fauvismo. A segunda, mais afinada com os fundamentos racionalistas das composições cubistas, o rigor matemático e a depuração da forma, aparece descrita como abstração geométrica. As vanguardas russas exemplificam as duas vertentes: Wassili Kandinsky (1866-1944), representante da primeira, é considerado pioneiro na realização de pinturas não-figurativas com Primeira Aquarela Abstrata (1910) e a série Improvisações (1909/1914). Seu movimento em direção à abstração inspira-se na música e na defesa de uma orientação espiritual da arte, apoiada na teosofia. Em torno de Kandinsky e Franz Mac (1880-1916) organiza-se, na Alemanha, o Der Blaue Reiter [O Cavaleiro Azul], 1911, grupo do qual participam August Macke (1887-1914) e Paul Klee (1879-1940), e se aproximam as pesquisas abstratas de Robert Delaunay (1885-1941) e o simbolismo místico do checo radicado em Paris Frantisek Kupka (1871-1957).
Kasimir Malevich (1878-1935) é um dos maiores expoentes da arte abstrata geométrica. No bojo do suprematismo, 1915, defende uma arte comprometida com a pesquisa metódica da estrutura da imagem. A geometria suprematista se apresenta nos célebresQuadrado Preto Suprematista (1914/1915) e Quadrado Branco sobre Fundo Branco (1918). A obra de Malevitch tem impacto sobre o construtivismo de Alexander Rodchenko (1891-1956) - ver Negro sobre Negro (1918) - e o realismo dos irmãos A. Pevsner (1886-1962) e N. Gabo (1890-1977). O neoplasticismo de Piet Mondrian e Theo van Doesburg indica outra tendência da abstração geométrica. O movimento se organiza em torno da revista De Stijl[O Estilo], 1917, e tem o propósito de encontrar nova forma de expressão plástica, liberta de sugestões representativas. As composições se articulam com base em elementos mínimos: a linha reta, o retângulo e as cores primárias - azul, vermelha e amarela -, além da preta, branca e cinza. As idéias estéticas defendidas em De Stijl reverberam nos gruposCercle et Carré (1930) e Abstraction-Création (1931), na França, e no Circle (1937), na Inglaterra.
Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Europa e os Estados Unidos assistem a desdobramentos da pesquisa abstrata. O tachismo europeu, também associado à abstração lírica, apresenta-se como tentativa de superação da forma pela ultrapassagem dos conteúdos realistas e dos formalismos geométricos. Os trabalhos de Hans Hartung (1904) e Pierre Soulages (1919) apóiam-se sobretudo no gesto, enquanto nas obras de Jean Fautrier (1898-1964) e  Jean Dubuffet (1901-1985) - e nos trabalhos de Alberto Burri (1915-1995) e Antoni Tàpies (1923-2012) - a pesquisa incide preferencialmente sobre a matéria. Nos Estados Unidos, a abstração ganha força com o expressionismo abstrato de Jackson Pollock (1912-1956) e Willem de Kooning (1904-1997) - que descarta tanto a noção de composição, cara à abstração geométrica, quanto a abstração lírica -, as grandes extensões de cor não modulada de Barnett Newman (1905-1970) e Mark Rotkho (1903-1970) e a pintura com cores planas e contornos marcados de Ellsworth Kelly (1923) e Kenneth Noland (1924). O minimalismo de Donald Judd (1928), Ronald Bladen (1918-1988) e Tony Smith (1912-1980) - tributário de uma vertente da arte abstrata norte-americana que remonta a Ad Reinhardt (1913-1967), Jasper Johns (1930) e Frank Stella (1936) - retoma as pesquisas geométricas na contramão da exuberância romântica do expressionismo abstrato."

Fonte:


(Imagens no final do período).

Período da Modernidade(Arte Moderna-Parte 6)

Futurismo


 (Da mesma maneira do texto anterior, publicarei o texto direto da fonte e exatamente da sua fonte original, devido as características e verbetes que não são possíveis de resumir, em minha opinião.)
"O Manifesto Futurista, de autoria do poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876 - 1944), é publicado em Paris em 1909. Nesse primeiro de uma série de manifestos veiculados até 1924, Marinetti declara a raiz italiana da nova estética: "...queremos libertar esse país (a Itália) de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários". Falando da Itália para o mundo, o futurismo coloca-se contra o "passadismo" burguês e o tradicionalismo cultural. À opressão do passado, o movimento opõe a glorificação do mundo moderno e da cidade industrial. A exaltação da máquina e da "beleza da velocidade", associada ao elogio da técnica e da ciência, torna-se emblemática da nova atitude estética e política. Uma outra sensibilidade, condicionada pela velocidade dos meios de comunicação, está na base das novas formas artísticas futuristas. Movimento de origem literária, o futurismo se expande com a adesão de um grupo de artistas reunidos em torno do Manifesto dos Pintores Futuristas e do Manifesto Técnico dos Pintores Futuristas (1910). A partir de então, se projeta como um movimento artístico mais amplo, que defende a experimentação técnica e estilística nas artes em geral, sem deixar de lado a intervenção e o debate político-ideológico. Umberto Boccioni (1882 - 1916), Carlo Carrà (1881 - 1966), Luigi Russolo (1885 - 1947), Giacomo Balla (1871 - 1958) e Gino Severini (1883 - 1966) estão entre os principais nomes do primeiro futurismo, que conhece um refluxo em 1916, com a morte de Boccioni e com a crise social e política instaurada pela Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918). Um segundo futurismo tem lugar, sem a unidade criadora e a força do momento originário, apresentando Fortunato Depero (1892 - 1960) como protagonista.

Dinamismo e simultaneidade são termos paradigmáticos da proposta futurista. A ênfase na ação e na pesquisa do movimento aparece tanto no romance Mafarka, o Futurista, de Marinetti, e no Manifesto Técnico da Literatura Futurista (1912) quanto nas artes visuais, por exemplo na escultura Formas Únicas na Continuidade do Espaço (1913), de Boccioni, e nas telas Os Funerais do Anarquista Galli (1911), de Carrà, e Dinamismo de um Cão na Coleira (1912), de Balla. As inspirações nas pesquisas de cor e nos efeitos de luz do pós-impressionismo divisionista assim como nas técnicas das composições cubistas são evidentes, ainda que o futurismo italiano sublinhe na contramão do cubismo a carga emotiva e a expressão de estados de alma na arte (Estados de Alma nº 1. Os Adeuses,1911, de Boccioni). A forte politização do movimento é outro traço marcante e distintivo da arte futurista. A base ideológica do movimento é anticlerical - revelam os manifestos políticos lançados em 1909, 1911, 1913 e 1918 - e, em seguida, anti-socialista, pela defesa da modernização da indústria e da agricultura, do irredentismo e de uma política exterior agressiva. As afinidades com o fascismo, entrevistas pelo nacionalismo e pela exaltação do ímpeto e da ação, se concretizam quando diversos membros do grupo aderem ao partido fascista. Em Futurismo e Fascismo (1924), Marinetti reúne discursos e relatos em que apresenta o futurismo como parceiro e precursor do fascismo.

As propostas futuristas impregnam diversas artes. Na música, o teórico, pintor e músico Russolo defende "a arte dos ruídos", pela criação de instrumentos que produzem surpreendente gama de sons (os "entoadores de ruídos"). Nas artes cênicas, o teatro sintético futurista (1915) prevê ações simultâneas que tomam o palco e a platéia. A ênfase na invenção cênica aparece nos posteriores Teatro da Surpresa (1922) e no Teatro Visionário (1929). As experiências futuristas com o cinema, por sua vez, acompanham o movimento a partir de 1915, e mobilizam Marinetti, Balla, entre outros (Vida Futurista, 1916). O cinema é visto como a nova forma de expressão artística que atenderia à necessidade de uma expressividade plural e múltipla, declara o manifesto Cinema Futurista (1916). A arquitetura visionária de A. Sant´Elia (1888 - 1916) é mais um exemplo da extensão do projeto futurista. "

Fonte:

(Imagens no final do período).

Período da Modernidade( Arte Moderna-Parte 5)

Cubismo


(Devido ao texto de origem ser tão bem explicativo, o publicarei em sua forma original!)
"Definição
Movimento artístico cuja origem remonta à Paris e a 1907, ano do célebre quadro de Pablo Picasso, Les Demoiselles d'Avignon. Considerado um divisor de águas na história da arte ocidental, o cubismo recusa a idéia de arte como imitação da natureza, afastando noções como perspectiva e modelagem, assim como qualquer tipo de efeito ilusório. "Não se imita aquilo que se quer criar", diz Georges Braque, outro expoente do movimento. A realidade plástica anunciada nas composições de Braque leva o crítico Louis Vauxcelles a falar em realidade construída com "cubos", no jornal Gil Blas, 1908, o que batiza a nova corrente. Cubos, volumes e planos geométricos entrecortados reconstroem formas que se apresentam, simultaneamente, em vários ângulos nas telas. O espaço do quadro - plano sobre o qual a realidade é recriada - rejeita distinções entre forma e fundo ou qualquer noção de profundidade. Nele, corpos, paisagens e, sobretudo, objetos como garrafas, instrumentos musicais e frutas têm sua estrutura cuidadosamente investigada nos trabalhos de Braque e Picasso, tão afinados em termos de projeto plástico que não é fácil distinguir as telas de um e de outro. Mesmo assim, nota-se uma ênfase de Braque nos elementos cromáticos e, de Picasso, em aspectos plásticos.
A ruptura empreendida pelo cubismo encontra suas fontes primeiras na obra de Paul Cézanne - e em sua forma de construção de espaços por meio de volumes e da decomposição de planos - e também na arte africana, máscaras, fotografias e objetos. Alguns críticos chamam atenção para o débito do movimento em relação a Henri Rousseau, um dos primeiros a subverter as técnicas tradicionais de representação: perspectiva, relevo e relações tonais.
O cubismo se divide em duas grandes fases. Até 1912, no chamado cubismo analítico, observa-se uma preocupação predominante com as pesquisas estruturais, por meio da decomposição dos objetos e do estilhaçamento dos planos, e forte tendência ao monocromatismo. Entre 1912 e 1913, as cores se acentuam e a ênfase dos experimentos é colocada sobre a recomposição dos objetos. No momento do cubismo sintético, elementos heterogêneos - recortes de jornais, pedaços madeira, cartas de baralho, caracteres tipográficos, entre outros - são agregados à superfície das telas, dando origem às famosas colagens, amplamente utilizadas a partir de então. O nome do espanhol Juan Gris liga-se a essa última fase e o uso do papel-colado torna-se parte fundamental de seu método. Outros pintores como Fernand Léger, Robert Delaunay, Sonia Delaunay-Terk, Albert Gleizes, Jean Metzinger, Roger de la Fresnaye se associam ao movimento.
Na escultura, por sua vez, a pauta cubista marca as obras de Alexander Archipenko, Pablo Gargallo, Raymond Duchamp-Villon, Jacques Lipchitz, Constantin Brancusi, entre outros. O ano de 1914 remete ao fim da colaboração entre Picasso e Braque e à uma atenuação das inovações cubistas, embora os procedimentos introduzidos pelo movimento estejam na base de experimentos posteriores como os do futurismoconstrutivismopurismovorticismo. Desdobramentos do léxico cubista alcançam não apenas as artes visuais, mas também a poesia, com Guillaume Apollinaire, e a música, nas criações de Stravinsky. "

Fonte:



(Imagens no final do período).

Período da Modernidade(Arte Moderna-Parte 4)

Fauvismo


 Segundo Patrícia Lopes*, "O fauvismo é uma corrente artística do início do século XX aliada à pintura, tendo como uma das características a máxima expressão pictórica, onde as cores são utilizadas com intensidade, além de outras, como a simplificação das formas, o estudo das cores. Os seus temas eram leves, e não tinham intenção crítica, revelando apenas emoções e alegria de viver."
 Caraterísticas: " As cores eram utilizadas puras, para delimitar planos, criar a perspectiva e modelar o volume, 
  • Criar, em arte, não possui relação com o intelecto ou sentimentos;
  • Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;
  • Exaltação da cor pura."
Artistas: ": Henri Matisse, Maurice de Vlaminck, André Derain e Othon Friesz; principais responsáveis pelo gosto do uso de cores puras, presentes no cotidiano atual, em objetos e peças de vestuário."

Fonte:
*http://www.brasilescola.com/artes/fauvismo.htm, acessado dia 19/9/2012, às 14:09.


(Imagens no final do período).

Período da Modernidade(Arte Moderna-Parte 3)

Expressionismo


 Surgira na Alemanha, entre 1905 e 1914, quando inicia-se a Primeira Guerra Mundial e as pessoas isolavam-se da natureza em suas cidades "grandes e confortáveis".
 Características: figuras deformadas, cores constrastantes, pinceladas vigorosas, retomada das artes gráficas (xilogravura), interesse pela vida primitiva, sexo e morte.
 Artistas:

  • Edvard Munch (1863-1944)-Norueguês- "O Grito"(1893);
  • James Ensor (1860-1949)-Belga-"A Entrada de Cristo em Bruxelas"(1889).
Fonte:
acessado dia 18/9/2012, às 14:40.

(Imagens no final do período). 

Período da Modernidade(Arte Moderna-Parte 2)

Pós-Impressionismo


 Ocorrera quando um grupo "de pintores[...], entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo Impressionismo, em direções muito variadas."*
 Características visuais: uso de tons de cores mais agressivas, pinceladas rápidas, porém, com um certo cuidado ao retratar cenas, objetos e paisagens, com suas sombras, luzes e formas um pouco retorcidas, principalmente da parte de alguns artistas.
 Principais artistas:

  • Paul Cézanne (1839-1906) - "Tudo na Natureza tem as formas de cilindros, esferas e cones" - "Natureza morta com prato com cerejas"(1885-1887);
  • Georges Seurat (1859-1891) - Pontilismo - "Um Domingo de Verão na Grande Jatte"(1884-1886);
  • Vincent Van Gogh (1853-1890) - "Pinto o que sinto e não apenas o que vejo."-"Auto Retrato".
Fonte:
*(ALENCAR, Valéria Peixoto de, 1996-2012,UOL EDUCAÇÃO, WEB), acessado dia 18/9/2012, às 14:34.

(Imagens no fim do período). 

Período da Modernidade (Arte Moderna)

Impressionismo


 Movimento que surgira "na França, em 1874,[...] que passou a explorar, de forma conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista."*
 O nome foi escolhido pelos artistas da época, graças à crítica do francês Louis Leroy, após observar a pintura "Impression du Soleil Levant", de Monet.
 Os artistas procuravam representar os efeitos efêmeros da luz do Sol sobre as coisas e organismos vivos, além de captá-la num único momento do dia e terminar o quadro(obra) em pouquíssimo tempo, graças as tintas fabricadas pelas indústrias, as quais ganhavam força na época.
 Com pinceladas rápidas, sem se preocuparem com os mínimos detalhes, destacaram-se, na época: Manet, Monet, Renoir, Camile Pissaro, etc.

Fonte:
*(DANTAS, Tiago, www.brasilescola.com/artes/impressionismo.htm , 2002-2012, WEB), acessado dia 18/9/2012, às 14:15.

(Imagens no final do período).

Periodo da Modernidade-Parte 4

Art Nouveau


 Como está contido no site do Itaú Cultural (www.itau.cultural.or.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=909, 2012, WEB)*, fora um "Estilo artístico que se desenvolve entre 1890 e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) na Europa e nos Estados Unidos, espalhando-se para o resto do mundo, e que interessa mais de perto às Artes Aplicadas: arquitetura, artes decorativas, design, artes gráficas, mobiliário e outras."
 A Art Nouveau pertence à época das fábricas, onde os objetos projetados são fabricados com a união da arte e indústria.
 Características: Inspiração nas formas orgânicas da natureza, dando um toque de beleza e sensualidade.
 Artistas, arquitetos e designers:

  • Victor Horta (1861-1947), artesão e projetista belga - Casa Solvay (1894-1899);
  • Emile Gallé (1846-1904), artesão e designer;
  • August Endell (1871-1925)- Fachada de Ateliê Elvira (1898), Munique;
  • Jean Toorop (1858-1928), holandês e pintor.
Fonte:
*acessado dia 17/9/2012, às 15:30.

(Imagens do fim do período).

Período da Modernidade- Parte 3

Realismo


 De acordo com Alencar (VALÉRIA PEIXOTO DE, 1996-2012, UOL EDUCAÇÃO, WEB), "Na segunda metade do século 19, surgiu na França, e depois se estendeu por vários países, um movimento artístico chamado realismo, que se contrapunha à artificialidade do neoclassicismo [...] e do romantismo."
 Características: Precisava-se "retratar a natureza como ela é e não de forma idealizada, a inspiração na razão e na ciência, além de referência à vida e aos costumes das classes média e baixa."
 Não há idealização do ser humano e, sim, apenas representar o que ele realmente é!
 Artistas:

  • Jean-Fronçois Millet (1814-1875), "Lição de Tricô"(1860);
  • Jean-Baptiste Camille Corot (1796-1875) e Gustave Coubert (1819-1877), "Bom Dia, Senhor Coubert"(1854).
 E na arquitetura, destaca-se Gustave Eiffel, o qual projetou uma torre que leva o seu sobrenome e toda construída de ferro fundido (Torre Eiffel-1889).

Fonte:
educacao.uol.com.br/artes/realismo-arte-busca-objetividade.jhtm , acessado dia 16/9/2012, às 14:15.

(Imagens no fim do período).

Período da Modernidade - Parte 2

Romantismo


De acordo com a historiadora Valéria Peixoto de Alencar (educacao.uol.com.br/artes/romantismo-arte-valoriza-a-emocao.jhtm , acessado dia 14/9/2012, às 14:15),                            "O romantismo pode ser descrito no fim do século 18 e se estendeu pelo 19, decorrente das fortes mudanças sociais, políticas e culturais na Europa, sob os efeitos da Revolução Francesa e da Revolução Industrial. É uma visão de mundo subjetiva e emotiva, oposta à racionalidade e objetividade do Neoclassicismo e do Iluminismo."
 Características principais são os cores fortes, heroísmos nas cenas de fatos ocorridos, além de fantasia, sentimentos e valorização da Natureza.
 Principais artistas pré-cursores:

  • Francisco de Goya (1746-1828), na época da Academia, já conseguia colocar dramaticidade e contrastes de luz e sombra em suas obras, como está no exemplo de "Saturno Devorando Seus Filhos"(1815);
  • Eugène Delacroix (1798-1863), o qual marcara o movimento com o seu quadro famoso e símbolo do Romantismo- "A Liberdade Guiando o Povo"(1830);
  • Théodore Géricault (1791-1824); William Turner (1775-1851) e John Constable (1776-1837).
Fonte:
educacao.uol.com.br/artes/romantismo-arte-valoriza-a-emocao.jhtm , acessado dia 14/9/2012, às 14:15.

(Imagens no final do "Período da Modernidade").




Período da Modernidade

Neoclassicismo


 Fora um movimento artístico de nível internacional, surgido na 2° metade do séc. XVIII, no mesmo período do Império de Napoleão.
 Surgira contra o estilo artificial "do rococó e impôs como prática a simplicidade, nas linhas, formas, cores e temas, bem como o aprofundamento de ideias e sentimentos."
 Predominava a pureza do contorno linear.
 Na escultura, mármore branco era fundamental.
 Para os neoclassicistas, racionalidade e sensibilidade tinham que andar juntos, assim como os mesmos procuravam exaltar a virtude em suas obras.
 "A teoria estética do neoclassicismo foi desenvolvida por Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), em 1764, na sua História da Arte da Antiguidade, e teve Roma como centro de divulgação."
 Alguns artistas:

  • Jacques-Louis David (1748-1825), pintor oficial de Napoleão. Algumas obras: "Bonaparte Atravessando os Alpes" e "A Morte de Marat";
  • Jean August Dominique Ingres (1780-1867), foi discípulo de David (1797). Obras: "Banhista de Valpinçon" e "Louis Bertin".

Fontes:

(citações) www.museu.gulbenkian.pt/exposicoes/canova/1.asp , acessado dia 13/9/2012, às 14:15.
UOL Educação.

(Imagens no final do "Período da Modernidade").